FÊNIX

O mito vivo em mim se rebelou.

As dores vieram e,deixaram cicatrizes.

As lágrimas que correram em minha face,

deixaram matizes.

Senti a destruição se aproximar,

o gosto amargo do fel,

secar meus lábios.

A escuridão atingiu meus olhos,

e fiquei cego

por tantos medos e carências acumulados.

Olhei meus atos

e os vi tornarem-se erros.

Vislumbrei meu corpo,

e o vi se tornar cinzas.

A Fênis adormecida em mim,acordou.

E velha se queimou em prantos.

E velha se tornou pó.

Renasceu,majestosa e imponente.

E me provou na luz da manhã,

sob os raios de Sol,

que viva ainda estou.

E que todas as vezes em que eu cair,

quando a tempestade passar,

lá estarei eu e,

já não terei medo de continuar.

L Orleander
Enviado por L Orleander em 10/10/2012
Código do texto: T3926275
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