Velho novo, novo velho, velho nada
Frio que aquece uma alma atormentada
Sombras horrendas que cercam a mente
Pulsos cortados pelos ventos dilacerantes do passado
Corpo costurado na certeza de um futuro insepulto.
Geleiras interiores que confortam
Sentimentos que ressurgem do Caos
Amores proibidos que renascem mais fortes
Reconduzidos a um início que nunca existiu.
Mas o calor interior oriundo dos labirintos da alma
Invade cada parte do corpo inerte
Que se antes ruía a cada instante
Ressurge forte e resoluto em viver.
E a vida enfim prossegue...
Do nada, novamente vida nova...
Velho novo que de novo nada tinha...
Novo velho que de velho nada terá...