Fica sempre pelo chão do peito *** A dor de poetas
O preço que pela poesia se paga
É a perda da alma
Da calma
De resto
Fica sempre pelo chão do peito
Um verso que se refeito
Confirma a sorte de poeta
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A dor de poetas (dedico ao POETAPLENO pela sensibilidade demonstrada em seu primeiro comentário ao texto que encima esta página)
A dor de poetas
Em respeito à dor de poetas
Silencie o cosmos
Cessem as musas o canto
Corram pesarosas as águas nos regatos
Morra de frio a inspiração
Afundem-se navios
Sequem todos os rios
Apaguem-se todas as trilhas
Porque algo dói n’alma de poetas