HORIZONTE*

Vaporosos lampejos da mente
Ardem nesse céu de sentimento
Almejam paz estrelada,
Tocar em santidade o firmamento

No amanhecer cinzento
Esculpem-se doridos desencontros
O choro de prata que vaza dos olhos silencia
Criatura alada
O coração rompe numa ânsia tardia

Percebo nas mãos as sementes áridas
Vislumbro entre os dedos a ceifa do que não tenho

Do horizonte quero as cores
Os reflexos desse portento

Revivo em radiosas conexões da alma e mente
Todos os azulados sonhos
Que um dia desisti em sofrimento

Alaranjados tons céus
Em esplendor rodeiam-me em fragmentos
Em vitrais abraços o horizonte me enlaça
Sinto-me em carícias celestes
Túrgido arco iris afago
E nas brumas verdes azuladas ecoa um olhar...

Divino laço
Meu salvador horizonte...
Sinto-te longo e doce abraço

KARINNA*
0810201248
Karinna
Enviado por Karinna em 08/10/2012
Código do texto: T3923068
Classificação de conteúdo: seguro