UM LICOR MÁGICO
Um licor mágico,n’uma nau distante
Em pedaços fabulosos de sonhos
E de solidão, em forma, de amante.
Em seus momentos bisonhos
Cada passatempo, um novo ritual.
Ver de perto o enigma do sentir
No seu ritmo simbólico e ancestral
Para continuar a existir
Voltando cego ao seu exílio descrito
Figurando o intelecto cicatrizado
Nascendo a flor do um novo mito
De um Mistério anunciado.
Era seu passatempo, sentir o ermo.
Ou Seguir a sombra da poesia
Conhecendo a si mesmo
Ou talvez o que sentia.