A inquieta calma

Há uma penitência que jamais se extinguirá

A de ter sobre si um longo e absorto olhar

Uma marca eterna n’alma

E para sempre a calma

A inquieta calma

De versos que acompanham passos

Até depois do depois

Ali, onde se funde com o atropelo a verdade

Ali nunca é suficientemente tarde

Ali é o lugar onde se nota

Que são almas

Seguindo a mesma rota