Sem medo do amanhã

Nesse chão de água díficil

No pé rachado grande é a dor

Solo com fendas feito teia

Machuca o lamento do meu sertão

Meu povo que sofre, mas que acredita

De caminhada dura e longa

O sol forte fecha os olhos

E a fé abre o sorriso

Da oração que pede um pingo

Seja pra molhar ou pra morder

Mas que não deixe perecer

O fio da esperança de viver

Sem medo do amanhã.

AnaTeresa Oliveira
Enviado por AnaTeresa Oliveira em 08/10/2012
Reeditado em 07/11/2020
Código do texto: T3921534
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