OLHOS OPACOS... *
Olho teus olhos um tanto opacos,
Com um brilho embaçado, quase um não brilho,
Um vislumbre de sombras, luscos-fuscas,
Uma nesga de nosso prazer e nossos pecados!
Olho teus olhos furtivos ao meu olhar,
E se sorrio ou se choro,
É por que não sei se me rebelo ou me conformo,
E deixo as águas da vida rolar!
Como meu olhar queria ser a luz de teus olhos!
- Cor, bela cor, aonde tua visão viesse pousar...
Como queria teu ser penetrar,
E nele ser, nele estar, nele habitar!
Fecham-se as janelas de tua alma,
Quão trancadas não estarão às portas?
Se a luz de minha vida não ultrapassa nenhuma fresta nela,
Como viveremos este amor,
Com ele morreremos, com ele a nos eternizar?
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
07/10/2012
*Esta poesia faz parte da Antologia You and I, organizada por Roberto Ferrari, Editora Delicatta, SP, 2012
Olho teus olhos um tanto opacos,
Com um brilho embaçado, quase um não brilho,
Um vislumbre de sombras, luscos-fuscas,
Uma nesga de nosso prazer e nossos pecados!
Olho teus olhos furtivos ao meu olhar,
E se sorrio ou se choro,
É por que não sei se me rebelo ou me conformo,
E deixo as águas da vida rolar!
Como meu olhar queria ser a luz de teus olhos!
- Cor, bela cor, aonde tua visão viesse pousar...
Como queria teu ser penetrar,
E nele ser, nele estar, nele habitar!
Fecham-se as janelas de tua alma,
Quão trancadas não estarão às portas?
Se a luz de minha vida não ultrapassa nenhuma fresta nela,
Como viveremos este amor,
Com ele morreremos, com ele a nos eternizar?
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
07/10/2012
*Esta poesia faz parte da Antologia You and I, organizada por Roberto Ferrari, Editora Delicatta, SP, 2012