Frigga

Conheço uma mística imagem,

A deusa do meu sonho,

Frigga, uma criatura que foi gerada na Valhala.

Ela é um resplandecer no grande horizonte da vida,

Progênie generosa da natureza, ser humanizado.

Quando atribuo um caráter de magnificência,

Quando torno-A uma realeza sagrada,

Ela torna-se o sangue do meu sangue.

Seu esplendor excede o horizonte.

Sobeja um sentimento que predispõe

O desejo de querer o bem de outrem.

Aceito o destino que vier,

Porém dou-lhe meu sangue,

O melhor de mim:

Meu coração, a vida e a existência.

Na progênie,

Ela

Estava guardada, imortalizada.

Frigga, renasceu dos abundantes ornatos dourados,

Eternizada na reminiscência de minha inspiração,

Moção Divina.

Percorri o grande mar, onde naveguei

Rumo ao espaço cósmico das poesias para achá-la.

Já que eu não sabia quantas léguas estava do paraíso.

E, enfim, naquele sertão imenso de erudição, achei-A.

Ela é a principal, a primeira, entre outras.

Frigga vive ao longe do horizonte.

Meus olhos vislumbram o seu semblante áureo,

No entanto, um véu cobre seu ser, sua existência.

Quando A vi pela última vez,

O céu estava translúcido,

Sem retalhos das nuvens.

Porém o véu estava lá,

Lúcido e transparente,

Como um amparo cobrindo

Seu aspecto imperfectivo.

Depois deste tempo nunca mais A vi.

Meus passos aborrecem a morte,

Passos intermináveis...,

Retorcidos nas veredas a procura do grande Mar,

Da Poesia, de minha deusa.

No tempo absoluto desda vida vou encontrá-LA e,

Então, vou sacralizar o meu amor, minha veneração.

Frigga vive dentro de mim,

Ela é Meu Sangue.

Robson Gomes Barbosa
Enviado por Robson Gomes Barbosa em 06/10/2012
Código do texto: T3919332
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