Frigga
Conheço uma mística imagem,
A deusa do meu sonho,
Frigga, uma criatura que foi gerada na Valhala.
Ela é um resplandecer no grande horizonte da vida,
Progênie generosa da natureza, ser humanizado.
Quando atribuo um caráter de magnificência,
Quando torno-A uma realeza sagrada,
Ela torna-se o sangue do meu sangue.
Seu esplendor excede o horizonte.
Sobeja um sentimento que predispõe
O desejo de querer o bem de outrem.
Aceito o destino que vier,
Porém dou-lhe meu sangue,
O melhor de mim:
Meu coração, a vida e a existência.
Na progênie,
Ela
Estava guardada, imortalizada.
Frigga, renasceu dos abundantes ornatos dourados,
Eternizada na reminiscência de minha inspiração,
Moção Divina.
Percorri o grande mar, onde naveguei
Rumo ao espaço cósmico das poesias para achá-la.
Já que eu não sabia quantas léguas estava do paraíso.
E, enfim, naquele sertão imenso de erudição, achei-A.
Ela é a principal, a primeira, entre outras.
Frigga vive ao longe do horizonte.
Meus olhos vislumbram o seu semblante áureo,
No entanto, um véu cobre seu ser, sua existência.
Quando A vi pela última vez,
O céu estava translúcido,
Sem retalhos das nuvens.
Porém o véu estava lá,
Lúcido e transparente,
Como um amparo cobrindo
Seu aspecto imperfectivo.
Depois deste tempo nunca mais A vi.
Meus passos aborrecem a morte,
Passos intermináveis...,
Retorcidos nas veredas a procura do grande Mar,
Da Poesia, de minha deusa.
No tempo absoluto desda vida vou encontrá-LA e,
Então, vou sacralizar o meu amor, minha veneração.
Frigga vive dentro de mim,
Ela é Meu Sangue.