NAQUELA CASINHA!

Naquela casinha onde moro

Eu me aninho ao meu jeito

Nela é que rio e que choro

E às vezes até imploro

Pra que entres no meu peito.

Falo de amor, de paixão

De sangue oculto nas veias

E entregue à solidão

Acalento o coração

Naquelas horas tão feias.

Nessa casa onde habito

Sou alegre e às vezes triste

Mas há algo em que acredito

Não há sítio mais bonito

Só por saber que existe.

Quantos querem ter um lar

E dormem pois, sob a ponte

Sem verem o despertar

Sem terem o que manjar

Sem verem o sol…no horizonte.

Por isso eu sempre quis

Ao mundo inteiro gritar

Nessa casa eu sou feliz

Está aqui minha raiz

É aqui…que eu quero ficar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 06/10/2012
Código do texto: T3919244
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.