MARCAS INDELÉVEIS

Ainda sofres assim... Por quê?

-Trago dor aqui no peito... Dilacera!

Não há remédio; é triste meu viver!

Contentar-me-ia só com meus sonhos...

Foram-se os sonhos meus, e com ele...

Restos de esperança; só a dor restou!

Exemplário de ingratidão nos rodeia,

A mão que me afagou um dia; fere-me!

Verdade desmentida!... Se me mente...?!

Não crerei jamais! Viverei em mim...

Em meu mundo pequeno, de uma só verdade!

Adeus! Encerra-se aqui, um amor leal,

Morre em mim, o mais belo fruto!

Deixa-me marcas profundas, indeléveis!

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 05/10/2012
Reeditado em 01/06/2014
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