Comuns de dois
A minha poesia nunca foi de amor
Jamais o será
Eu me recuso
E o que por amor é tomado
Na verdade é tecido de chita estampado
Os estampidos de minha mente não permitem
Pequenos lugares
Comuns de dois
A minha poesia nunca foi de chorar
Jamais o será
Meus versos são espadas
Afiadas línguas sobre sentimentos
A minha poesia é de guerra
E não de lamentos
A minha poesia nunca foi de pedir
Porque eu sei é dar
O meu poema é meu ar
***
Respiremos o ar que emana dos versos do poeta FERNANDO TANAJURA:
Quero um poema belíssimo
para começar
minha manhã de sol
Poesia é ar
É necessário respirar!