AINDA.
Ainda que a lua curva
Com suas pontas afiadas
Ceifasse o mal arraigado
No coração do planeta...
Ainda que os oceanos
Em louca fúria assassina
Inundassem em desatino
O solo já tão ferido...
Ainda que o sol ardente
Lançasse raios mortais
Com consequências fatais
Em toda vida na terra
Iria prevalecer
A eternidade do vento
Beijando suavemente
O nada que restará.