CELEBRAÇÃO DO NATAL

Nesta época do ano,

Se aproximando o Natal,

Já vou entrando no clima

Desta data Natalina,

Que me traz lindas lembranças

Que fazem-me enternecer,

Mas, ao mesmo tempo sofrer.

Lembro um momento importante,

Que eu vivi na minha infância,

E que ficou bem marcante.

Uma senhora bem pobre,

Mas, de um coração nobre,

Preparava pra família

Humilde ceia de natal.

Mas, muito feliz a cantar!

Não sei por que, de repente,

Algo veio em minha mente...

E eu perguntei à senhora:

Será que não está na hora

Do Papai Noel chegar?

Ela respondeu sorrindo:

Te acalma, menino lindo.

Papai Noel já está vindo.

Mas a ceia, não é pra ele.

É pra homenagear aquele,

Que nasceu bem pobrezinho,

Mas, com um coraçãozinho

Muito puro de amor.

Que veio a esse mundo,

Para aliviar a dor

De todas as criaturas.

Ensinando tudo aquilo

Que traz a felicidade.

Mas com grande crueldade,

Foi morto e pregado na cruz.

Porém, deixou sua luz.

Que ilumina a todos nós.

E o nome dele é Jesus.

Que nesta noite estará,

Aqui, e em todos os lares,

Não importando os lugares.

Não entendi muito bem,

Pois, ainda era criança.

Mas com o tempo passando,

E as peças se encaixando,

Aos poucos fui compreendendo.

Mas nunca pude aceitar,

Que a ceia de Natal,

Seja tão farta pra muitos

E pra outros tão escassa.

Por isso que, nessa época,

Se aproximando o Natal,

Às vezes me sinto mal.

E então, o Natal para mim

Perde um pouco a sua graça.

Não sei por que sou assim.

Embora hoje sabendo,

Que tudo a acontecer

Tem uma razão de ser;

Não posso deixar de sentir

No coração muita dor.

Por ver que muitos não tem

Um pingo de compaixão,

Por aqueles que na vida

Só passam necessidade.

Apesar de a humanidade,

No seu grau de intelecto,

Estar tão desenvolvida.

Com tanto progresso feito,

Não respeitam o direito

Do pobre, do miserável,

Que é também filho de Deus.

E que por isso merece,

Todo carinho e respeito.

Mas não é o que acontece.

Enquanto os mais abastados,

Do bom e do melhor consomem

Os miseráveis padecem,

E muitos morrem de fome.

Mas um dia, a humanidade,

Há de se regenerar!

Usando o seu potencial

De intelectualidade,

Para progredir também

No aspecto, moralidade.

Então, não mais haverá,

Fome, em lugar algum.

Pois estando a sociedade,

Moralmente organizada,

Haverá fraternidade.

Estarão todos reunidos,

Sob uma mesma bandeira:

A do Amor e Caridade.

Então poderei lembrar,

Momentos da minha infância,

Sem nenhuma amargura.

Pois haverá só ventura.

E o Natal será lembrado,

Com carinho e com ternura.

Ninguém, vai se sentir mal.

Pois todos terão apreendido,

O verdadeiro sentido,

Da CELEBRAÇÃO DO NATAL.