ROUPAS NO VARAL
Sem preenchimentos
Sem movimentos
As lágrimas das roupas
Que choravam estendidas
Naquele velho barbante...
Soltas presas pelos pregadores
Desprendiam águas e odores
Preenchidas de nada
Como cubas sem gelo
Como vaso sem flores
Sem caminhos de volta
Lágrimas secam
Como saudades ao vento...