Terra Molhada
 
 
Se olhas assim de lado
Deixando escapar tuas intensões
Me obrigo a sair sob tempestades
Aboiando meus desejos e sentimentos
Para que não fuja um sequer
Evitando debandada.
 
Ah, mas quando beijas...
Sou a própria tempestade
Molhando teus lugares mais secretos
Arrastando com furor, peles, unhas e apertos
E por fim, a calmaria
O gosto e o cheiro de terra molhada.
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 01/10/2012
Código do texto: T3910783
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