SUBSERVIÊNCIA DOS AFETOS
SUBSERVIÊNCIA DOS AFETOS
Espero a passagem do tempo
Fixando territórios sem nada concreto
Renovando de riqueza os gestos
Desatarraxando textos sem alma
Prendendo o leitor no pé da mesa
Fazendo-o interessar se pelas letras
Mudando o conteúdo dos afetos
Prometendo encontros clandestinos
Preciso sair... andar, ganhar prumo
Procurar pelo direito á vida sem laços
Recebendo a umidade do vento
Convencendo alguém a servir-ME!
(dezembro/2005)