FANTASMAS QUE NÃO ASSOMBRAM
Quando eu era menino no Pina
Tinha medo de alma do outro mundo
Não gostava de cemitério, era imundo
Assim eu pensava com minha pouca idade
Sentia arrepio com histórias de assombração
Na cabeça o tempo todo muita imaginação
Hoje, depois de passarem os anos
A gente ainda fica com aquilo na cabeça
Com receio que qualquer coisa aconteça
Agora tem uma coisa que causa raiva
É um tipo de fantasma que a gente conhece
“Trabalha” pro governo, recebe mas não merece
Lá em Brasília tem muito fantasma assim
Esse não mete medo, não assombra não
Rouba o nosso dinheiro, nos deixa na mão
O Brasil todo já ficou sabendo
Desses fantasmas que não assombram ninguém
Tirando o direito do trabalho de alguém