Despedida
Ao menos um toque, na fria despedida
Dos nossos assentos vazios, exauridos nessa dor
Do vento que urge o pó inteiriço na busca dessa ida
Em moinhos que maceram em boicotes nosso amor
O dedo sem anel se avizinha em desconsolo
A porta que bate – o som de ecos que tremulam
O amor desfeito em cinzas, que me assopras tão sem dolo
Enchentes de saudade – já no meu peito se acumulam
Inverossímil, esses anos descartados em retratos
Do tempo que agora pára – quisera em descanso
Para a volta atrás, onde reveríamos em tratos
No auge do jardim, onde as rosas pioneiras espelhavam
No orvalho da noite, colhido como seiva escondida
Reluziam em espelhos as mil faces que se amavam...
Ao menos um toque, na fria despedida
Dos nossos assentos vazios, exauridos nessa dor
Do vento que urge o pó inteiriço na busca dessa ida
Em moinhos que maceram em boicotes nosso amor
O dedo sem anel se avizinha em desconsolo
A porta que bate – o som de ecos que tremulam
O amor desfeito em cinzas, que me assopras tão sem dolo
Enchentes de saudade – já no meu peito se acumulam
Inverossímil, esses anos descartados em retratos
Do tempo que agora pára – quisera em descanso
Para a volta atrás, onde reveríamos em tratos
No auge do jardim, onde as rosas pioneiras espelhavam
No orvalho da noite, colhido como seiva escondida
Reluziam em espelhos as mil faces que se amavam...