Senil

Sentado na cadeira de balanço

Esvaindo a triste tarde

Ouço o som do alarde

Me colocando no eterno descanso

Raiz que sustentou a beleza

Não consegue mais nutrir

Sinto a lembrança se diluir

Da vida só tenho incerteza

Inverno que chega agora

Apaga a brasa restante

Tudo parece estar distante

Violeta fúnebre se faz e chora

Magalhães da Silva
Enviado por Magalhães da Silva em 30/09/2012
Código do texto: T3909623
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