Senil
Sentado na cadeira de balanço
Esvaindo a triste tarde
Ouço o som do alarde
Me colocando no eterno descanso
Raiz que sustentou a beleza
Não consegue mais nutrir
Sinto a lembrança se diluir
Da vida só tenho incerteza
Inverno que chega agora
Apaga a brasa restante
Tudo parece estar distante
Violeta fúnebre se faz e chora