Fibra por fibra
A minha alma beija
Beija e abraça
Mordisca e umedece
Tanto sobe às nuvens
Quanto aos precipícios desce
A minha alma é vida
E haverá de fibra por fibra
Desfibrar de cada sopro o segredo
A minha alma beija, vibra
E não sente medo
* Estas linhas poéticas nasceram da inspiração sobre o comentário da amiga, a professora ZULEIKA REIS, ao poema Rotas.
O comentário:
"Ai,minha querida,de quantos céus e abismos nos compomos,simultaneamente... Confesso e admito: a vida me vale,ainda,pelos meus amigos. - Claro, "ela" é dever sagrado, e eu o sei, até a medula da alma. E o cumprirei até o derradeiro dos meus dias. Mas, há dias em que minha alma grita: E EU? E EU?"