POETANDO

POR CERTO,

EM DADO MOMENTO,

MOVIDA POR MIL PROJETOS,

ENTRO EM CENA

INTENTANDO POETAR.

E, NESTA CONSUMIÇÃO,

TUDO PODE ACONTECER:

O PROCESSO É DE CRIAÇÃO.

O PRODUTO, INEBRIANTE,

TRAZ À TONA UM DESEJO

E NUM SONHO BRANCO,

BORBULHANTE,

DIFÍCIL DE DECIFRAR,

EMBARCO MEU SENTIMENTO.

LIMITES?

HÁ PLENA CONSCIÊNCIA!

INSPIRAÇÃO?

AH! QUANTA ESCASSEZ!

MESMO ASSIM, ALÇO VÔO

E CÉLERE

ALCANÇO O ESPAÇO ESTELAR.

NUM DEVANEIO, VOU PERCEBENDO MATIZES...

MATIZES?

QUAIS?

OS DA IMAGINAÇÃO!

ENTÃO, O VERSO FLUI.

O POEMA SE FAZ.

ANACLARA RIBEIRO
Enviado por ANACLARA RIBEIRO em 23/02/2007
Código do texto: T390933