.:. Transe .:.
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Junto ao oráculo vou sibilar.
E, se minha sibila não me levar,
arranco o segredo assim mesmo!
Tenho sono...
E Morfeu, no meu pesadelo,
corta-me o elo da realidade,
impedindo-me de gritar.
Não ouço nada.
E os assobios apenas me drogam...
E as alucinações,
entre o real e o devaneio,
deixam farpas que ferem,
sangram e explodem tudo
dentro de mim.
O meu silêncio é o grito.
Apareça, Morfeu!
Tenho a impressão de estar dormindo.
Sonho?
Sonho...
Sonhando acordei.
Crato-CE, 05 de maio de 2011.
01h42min
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