FALÁCIAS
Fernando Alberto Couto
A falsidade, sempre cruel,
com traidor sorriso amigo,
na aparência de doce mel,
esconde um mortal perigo.
O inimigo, com esperteza,
aguarda calmo e sorrateiro
quando pode, com certeza,
dar o golpe fatal e certeiro.
Sob orquídeas, crisântemos,
dálias, lírios, cravos e rosas,
às vezes, nós encontramos
as serpentes mais venenosas.
Na imagem de linda mulher
e até declamando poemas,
pode estar a razão do sofrer
e da dor de muitas almas.
Por isso, o poeta, cauteloso,
segue, lentamente, a rimar
versos de um poema ditoso,
acudindo ao desejo de amor.
Mas amor sem ferir com dor
de uma perfídia inesperada
e a certeza de entregar a flor
a quem deve ser sua amada.
E quando um amor acontece,
aos anais dos anjos, subalterna,
a vida, em lágrimas, agradece
pela felicidade real e eterna.
SP – 29/09/12
Fernando Alberto Couto
A falsidade, sempre cruel,
com traidor sorriso amigo,
na aparência de doce mel,
esconde um mortal perigo.
O inimigo, com esperteza,
aguarda calmo e sorrateiro
quando pode, com certeza,
dar o golpe fatal e certeiro.
Sob orquídeas, crisântemos,
dálias, lírios, cravos e rosas,
às vezes, nós encontramos
as serpentes mais venenosas.
Na imagem de linda mulher
e até declamando poemas,
pode estar a razão do sofrer
e da dor de muitas almas.
Por isso, o poeta, cauteloso,
segue, lentamente, a rimar
versos de um poema ditoso,
acudindo ao desejo de amor.
Mas amor sem ferir com dor
de uma perfídia inesperada
e a certeza de entregar a flor
a quem deve ser sua amada.
E quando um amor acontece,
aos anais dos anjos, subalterna,
a vida, em lágrimas, agradece
pela felicidade real e eterna.
SP – 29/09/12