VAGUEIO À SORTE!

Vagueio à sorte, pl`o mar da clausura

Alheio ao teu mundo, onde o sol perdura

E caminho errante, em busca de ti.

Encontro os degraus, por onde devo escalar

Na esp`rança eterna para me entregar

E entrançar-me em teu corpo…que não esqueci!

Vagueio sem rumo, sem nada já ter

E é tão-somente o frio, que me faz tremer

O meu agasalho na noite sem fim.

Ficarei pensando que o dia já esquece

De trazer a luz, essa que me aquece

E logo pergunto:- O que será de mim?

Vaguei, transeunte, como barco sem rota

Que no amanhecer, o brilho não brota

Nem traz alegria para o meu olhar.

Volto a esconder-me naquela casinha

Que quero que seja, simplesmente minha

Onde eu fico à espera…para o Amor entrar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 29/09/2012
Código do texto: T3907595
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