DA MENTE

Adagas que cortaram minha mente

mentiras que furaram o coração

degeneradas almas inclementes

nem sabe de onde vem

e nem pra onde vão

de bocas em bazófias esquisitas

salivas, perdigotos de trovão

se arremessam pela noite fria

a procurar ouvidos de ancião

mas minha mente, mente permissiva

que não feriu, que não sangrou

enquanto se arremessa, embriagada

no precipício da desilusão

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 29/09/2012
Código do texto: T3906837
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