DA MENTE
Adagas que cortaram minha mente
mentiras que furaram o coração
degeneradas almas inclementes
nem sabe de onde vem
e nem pra onde vão
de bocas em bazófias esquisitas
salivas, perdigotos de trovão
se arremessam pela noite fria
a procurar ouvidos de ancião
mas minha mente, mente permissiva
que não feriu, que não sangrou
enquanto se arremessa, embriagada
no precipício da desilusão