Estações
No vai e vem dos ponteiros pertencentes aquele relógio de parede
Te rasgo na turbulência das emoções
Me faço língua... Invado sua roupa
Me sinto sem força... Você e minhas coxas... Só em lembranças.
Seu olhar me violenta... Seus lábios têm sabor de fruta mordida
Sua pele me seca... Leva as noites com sol
No inverno te tenho cobertor... No outono te faço alimento
No verão te faço felino... Na primavera me faça a mais doce e bela das rosas...
E em todas as estações me consuma de flor a fruto.