Museu
O canarinho
Cantando no fundo de uma gaiola
Uma viola de pinho toda empoeirada
E uma gaita de taboca com o
Bico de cera
Num musical seresteiro
Em um museu
Até pode matar a saudade
Do velho sabiá do coqueiro
Tu está à catar.
E a ciência crescendo
Os originais acabando
E os artificiais chegando
A ciência ultrapassou até o
Inesperado.
Temos robôs para trabalhar
Na cozinha,
Para tocar uma musica,
É só chamar as notas
No computador.
Será que vão fazer
Um passarinho cantador?
Nada se pode duvidar.
Quero que faça para substituir
Os que ficaram depredados.