O TEXTO
Quando se torna público um texto
É como na água a isca ao cardume.
O escritor,
Depois de lançá-lo,
É como o pescador:
Tenta fisgá-lo.
O cardume, devorá-lo;
Mas há uma espera,
(Tanto quanto a do “guarda pela aurora”,)
De que ainda reste algum fragmento
Do que ficou, embora...
E uma leve ilusão de “pertencimento”
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Quando se torna público um texto
É como na água a isca ao cardume.
O escritor,
Depois de lançá-lo,
É como o pescador:
Tenta fisgá-lo.
O cardume, devorá-lo;
Mas há uma espera,
(Tanto quanto a do “guarda pela aurora”,)
De que ainda reste algum fragmento
Do que ficou, embora...
E uma leve ilusão de “pertencimento”
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