Epílogo.

De luz se fez o verbo e dele a vida

De fúria, cor e som: eis tudo feito!

Do pó que conta a saga dos eleitos

Da vida quando alcança outra medida.

A dor, suposta dor, quando contida,

Afeta tanto ou mais que trai no pleito

E cada sonho encontra a dor no peito

Enquanto enfrenta a fé na paz mentida.

São anjos estes seres desmembrados

Na guerra quando a paz se molda em mitos

Silêncios vão urdindo novos fardos

Mas nada salva a fé de um ser aflito

Pois há tanta virtude no pecado

Nas sombras onde morre o infinito.