O VAZIO SEM INSPIRAÇÃO
Eis que ela está,
Silenciosa
Sobre a mesa...
Uma página
Branca, Limpa,
Vazia...
Invade meus olhos
Como nun desafio
Angustiante...
A alma inquieta
Procura voar...
Busca por ai
Algo que por aqui
Já não há...
Letras emaranhadas
Tentam saltar
Em rabiscos
Teimosos...
Manhã se foi,
E o sol já anuncia
Uma tarde quente
Preguiçosa....
O pensamento
Fatigado,
No marasmo nas horas
Se abandona nos braços
Da espera...
E o pergaminho
Descansa,
Alheio e arredio
Às marcas da inquietude...
Enfim,
Vencida pelo embate
Deito a pena
Antes cintilante,
Na insipidez do marfim...
Talvez mais tarde
A lua,
Ao despejar seu brilho
Sobre o breu da noite,
Mande de volta
A inspiração
Que se perdeu...
Eis que ela está,
Silenciosa
Sobre a mesa...
Uma página
Branca, Limpa,
Vazia...
Invade meus olhos
Como nun desafio
Angustiante...
A alma inquieta
Procura voar...
Busca por ai
Algo que por aqui
Já não há...
Letras emaranhadas
Tentam saltar
Em rabiscos
Teimosos...
Manhã se foi,
E o sol já anuncia
Uma tarde quente
Preguiçosa....
O pensamento
Fatigado,
No marasmo nas horas
Se abandona nos braços
Da espera...
E o pergaminho
Descansa,
Alheio e arredio
Às marcas da inquietude...
Enfim,
Vencida pelo embate
Deito a pena
Antes cintilante,
Na insipidez do marfim...
Talvez mais tarde
A lua,
Ao despejar seu brilho
Sobre o breu da noite,
Mande de volta
A inspiração
Que se perdeu...