O semblante mais divino.

Seus olhos serenos de contemplação estática,

Perduram até a chegada da noite...

De repente, tudo se termina

Em um espectro de danças e cantos.

Somos nós mesmos subitamente,

Como anjos, em silencio,

Esperando o amanhecer;

Sem deus, sem culpa e sem perdão.

Os gestos desnudos

Não escondem.

Outra hora fomos mais, aurora fomos....

Hoje a noite é simples.;

Vivemos da caricia do vento, nada mais.

Em cada rosto uma manha desperdiçada,

E Em minhas mãos, o semblante mais divino.

Luiz D`Almeida
Enviado por Luiz D`Almeida em 25/09/2012
Código do texto: T3900477
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