Poema à amada

Minha amada,

Que maré há nos braços, perdida.

Em tua ausencia confronto-me a vida,

No sereno de minha alma calada;

No tumulto das preces, às pressas,

Eu grito teu nome, exaltado.

Sim, em meu âmago há um exagerado

Que se entrega em vao à alheias promessas...

Pois em toda palavra te amei,

Embora tu nao o soubesses..

Espero que em ti nasça os alicerces

Da nova paixao, que te amem como eu ousei.

E que em cada lugar q pises

Seja ali, para o teu corpo, um lar...

E que cresças e bem digas à esse lugar,

Sem jamais nascer, dos teus pés, raizes.

Que em uma esquina qualquer,

Sem querer, assim meio do nada,

Surjam rostos alegres beirando a madrugada.

A madrugada nua dos labios de uma mulher...

Pois eu estarei nos lábios dela

E nos outros... e nos outros... e nos outros.

E em todas me verás, quiçá aos poucos,

Minha pele branca e minha alma singela.

Luiz D`Almeida
Enviado por Luiz D`Almeida em 25/09/2012
Código do texto: T3900472
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