Rosmaninho*
escondo-me nas encostas do teu olhar
das abandonadas noites de anjos e sereias
onde sagro-me lua em tuas preces
das memórias orvalhadas
chuva perfumada na cabeleira
pés descalços no caminho que me deste
é de rosmaninho a tua presença
pois a tua ausência em minhas linhas
é sonho de princesa do mar
de estrela azul pedinte
esquecida nas profundezas
dos dias amanhecidos sem certezas...
abandono-me de mim
pois tu escreves o que não digo
de longe sentes-me
e sabes todas as cores
todas as fragrâncias dos meus sorrisos...
é de rosmaninho tua letra
os ventos circundam o poema
as falésias clamam nosso nome
e no eco de sermos dias esquecidos
noites abandonadas sem luar
alongam-se as ternuras de ser
-apenas sermos-
somos apenas ar e mar.
Karinna*
escondo-me nas encostas do teu olhar
das abandonadas noites de anjos e sereias
onde sagro-me lua em tuas preces
das memórias orvalhadas
chuva perfumada na cabeleira
pés descalços no caminho que me deste
é de rosmaninho a tua presença
pois a tua ausência em minhas linhas
é sonho de princesa do mar
de estrela azul pedinte
esquecida nas profundezas
dos dias amanhecidos sem certezas...
abandono-me de mim
pois tu escreves o que não digo
de longe sentes-me
e sabes todas as cores
todas as fragrâncias dos meus sorrisos...
é de rosmaninho tua letra
os ventos circundam o poema
as falésias clamam nosso nome
e no eco de sermos dias esquecidos
noites abandonadas sem luar
alongam-se as ternuras de ser
-apenas sermos-
somos apenas ar e mar.
Karinna*