Chora Poeta.
O poeta chora.
Quando perde sua musa.
Sua maior inspiração.
Que brotou do fundo coração
O poeta chora.
Quando o tinteiro se esvaziou.
E a pena mágica o vento levou.
E a chuva o pergaminho molhou.
O poeta chora.
Ao ver flor que desabrochou.
E um forte vento suas pétala arranco.
E em seu lugar nada sobrou.
O poeta chora.
E vai embora.
Sem sua musa.
Sem sua flor.
Sem seu tinteiro.
Sem sua pena.
Sem seu pergaminho
O poeta chora.
Mas segue seu caminho.
Devagarinho e tão sozinho.
A procura sua musa a inspiração
E a encontra escondida.
Lá no fundo do coração.
Direitos Reservados Ao Autor
Valentim Eccel.