Chora Poeta.

O poeta chora.

Quando perde sua musa.

Sua maior inspiração.

Que brotou do fundo coração

O poeta chora.

Quando o tinteiro se esvaziou.

E a pena mágica o vento levou.

E a chuva o pergaminho molhou.

O poeta chora.

Ao ver flor que desabrochou.

E um forte vento suas pétala arranco.

E em seu lugar nada sobrou.

O poeta chora.

E vai embora.

Sem sua musa.

Sem sua flor.

Sem seu tinteiro.

Sem sua pena.

Sem seu pergaminho

O poeta chora.

Mas segue seu caminho.

Devagarinho e tão sozinho.

A procura sua musa a inspiração

E a encontra escondida.

Lá no fundo do coração.

Direitos Reservados Ao Autor

Valentim Eccel.

Eccel
Enviado por Eccel em 24/09/2012
Reeditado em 01/09/2022
Código do texto: T3899502
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