Noite
Perdido nesta noite sombria
o vento carregando o frio.
anestesia-me os sentidos,
levando-me mais fundo na escuridão.
Destino sem compaixão,
arrebentou-me a razão.
A lógica foi carregada e
enterrada sob uma lápide sem nome.
Sinto frio, sinto fome.
Espero o sol, com seu brilho
de amor, que a grandes golpes
arrancará as raízes...
Perder-se-ão os dias infelizes,
em meio a podridão desta terra
e as novas raízes, novas árvores,
novos frutos, chamar-se-ão felicidade.