Veliche Injusta
Muitos rostos que se foram
Se perderam na poeira
Da sua vontade.
Os caras-pintadas
Querem justiças de qualquer jeito
Os velhos cansados
Recebendo migalhas
Fizeram tantos por muitos
Hoje vivem de esmolas.
Só vão mesmo descansar
Da vida que viveram
Quando se deitarem
Ao túmulo e os seus corpos virarem pó.
Velhos guerreiros de fé,
Ficam pubando no asilo
Depois se tornam poeira
Aí são esquecidos de vez.