Veliche Injusta

Muitos rostos que se foram

Se perderam na poeira

Da sua vontade.

Os caras-pintadas

Querem justiças de qualquer jeito

Os velhos cansados

Recebendo migalhas

Fizeram tantos por muitos

Hoje vivem de esmolas.

Só vão mesmo descansar

Da vida que viveram

Quando se deitarem

Ao túmulo e os seus corpos virarem pó.

Velhos guerreiros de fé,

Ficam pubando no asilo

Depois se tornam poeira

Aí são esquecidos de vez.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 23/09/2012
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