Cura
Cura
Sobre o chão pegadas dos falsos passos
Gotas de silêncio, ócio maculando a razão
Lágrimas escondidas
Sonhos ao desdém como objetos vãos
Esparramados, ao léu
Insensatez e ganância, berços da ilusão
E no final, vômitos de água e sal
Pouco é o que sobra ...
Não há reticências, só réstias na aurora
e noites na escuridão
A paz que carrego não é minha
Nem o peso é da cruz que me sublima
Eis que grito em protesto
Escarro sobre o sorriso espúrio
Findo o engano e busco a libertação.