A escondendo no álcool

A noite já vem chegando

O dia já se dispersa

O berço da noite é grande

Pra quem quer dormi nela.

O lençol é manto negro

Mas,o frio é intenso,não melhora

A madrugada não sorri

A sargeta está seu acento.

A cana se faz cachaça

E não quer se aborrecer

Se equilibrando no álcool.

E vendo o dia de costas

Não consegue ver o tempo

A cor de sua própria vida.

Que se torna negativa

Sem sentido não tem valor

Nem um,eu mesmo a destruir

E álcoolismo não me leva a lugar nem um,

Vou pra trás e para frente de lado

E não chego a lugar nenhum

Que bicho danado esta tudo rodando e não adianta nada.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 21/09/2012
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