Prisioneiro de si mesmo

Eterna loucura

A cura do que quer ser

E ver no futuro

Um furo a rever

Verter a amargura

A agrura do ter que ter

Reter a sonhada soltura

Dura pra sempre o sofrer

Frenética é a busca

Ofusca a não mais poder ver

Verdade que se quer ter.

Eterna procura

Perdura até o fim chegar

Jogar até não poder mais

Faz dó ver o ser assim

No fim, mas se sustentando

Andando como um zumbi

Subindo ao Calvário em fé

De pé, mas sem ver o pó

Ser só já não dói, não mais

Faz parte do jogo errar

Ganhar se puder, a morte

Com sorte sem dor, em paz.

Voltar pra onde não sei

Errei ao pisar na estrada

Cansada de ir e vir

Seguir pra onde não quero

Espero encontrar alívio

E vivo buscando a cura

Na dura estrada do tempo

Lamento saber andar.

Weverton Duarte Araújo
Enviado por Weverton Duarte Araújo em 21/09/2012
Código do texto: T3893738
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.