A VIDA E O NADA
(Ps/152)
Consumação, desagravos, desordem,
Segrega no ser a síndrome paranoica.
Forças estagnadas suportam os males
Enquanto a consciência clama o ópio!
Agoniza o indigente no calabouço,
Fome de Deus, agonia dos sensatos,
Experiências, essência do cerne, atos
Profusão de esperanças, sem fatos!
A solidão apura as virtudes e os erros
E o diálogo existencial secreta a vida.
Confinamento dos homens das horas
Nas drogas vícios, revoltas e misérias,
Lábios encardidos de láudano, caos,
Eternidade, fuga obscura e deturpada.
Lá fora há vida! O Tempo aflora, prova
Sonhos, pesadelos, desejos, distâncias,
Seduções, amores belos, avista visionários!
Hóspedes e símbolos eternos do mundo somos
Enigma e transparência da terra enquanto vivos
No sofrimento, divinizados em forma de nuvem
De delícia, entre a vida e o nada sonhamos aqui!
(Ps/152)
Consumação, desagravos, desordem,
Segrega no ser a síndrome paranoica.
Forças estagnadas suportam os males
Enquanto a consciência clama o ópio!
Agoniza o indigente no calabouço,
Fome de Deus, agonia dos sensatos,
Experiências, essência do cerne, atos
Profusão de esperanças, sem fatos!
A solidão apura as virtudes e os erros
E o diálogo existencial secreta a vida.
Confinamento dos homens das horas
Nas drogas vícios, revoltas e misérias,
Lábios encardidos de láudano, caos,
Eternidade, fuga obscura e deturpada.
Lá fora há vida! O Tempo aflora, prova
Sonhos, pesadelos, desejos, distâncias,
Seduções, amores belos, avista visionários!
Hóspedes e símbolos eternos do mundo somos
Enigma e transparência da terra enquanto vivos
No sofrimento, divinizados em forma de nuvem
De delícia, entre a vida e o nada sonhamos aqui!