a milhas semeei flores
(hoje antigamente)
um rosto qualquer
parece comigo
o espelho trincado deforma-me
não há espirito diluido
entre as mãos posto minha face
é fim de inverno
tempos idos,
em meu céu da boca
um gosto de futuro
apenas sigo brincando
com a identidade do amanhã
o céu ainda que cinza
è azul,
meus olhos são como os barcos
mareiam e aportam
todo poema tem vida
talvez uma evasão poética
ou obsessão em direções divergentes
não , não sei....
o solo está sêco
mais semeei flores
a muitas milhas para trás
a poesia em si esclarecerá
onde está meu jardim
ôh, ôh. espere,
esbarrei em uma árvore..
(hoje antigamente)
um rosto qualquer
parece comigo
o espelho trincado deforma-me
não há espirito diluido
entre as mãos posto minha face
é fim de inverno
tempos idos,
em meu céu da boca
um gosto de futuro
apenas sigo brincando
com a identidade do amanhã
o céu ainda que cinza
è azul,
meus olhos são como os barcos
mareiam e aportam
todo poema tem vida
talvez uma evasão poética
ou obsessão em direções divergentes
não , não sei....
o solo está sêco
mais semeei flores
a muitas milhas para trás
a poesia em si esclarecerá
onde está meu jardim
ôh, ôh. espere,
esbarrei em uma árvore..