a milhas  semeei flores
(hoje antigamente)
um rosto qualquer
parece comigo
o espelho trincado deforma-me
não  há espirito diluido
entre as mãos posto minha face
é fim de inverno
tempos idos,
em meu céu da boca
um gosto de futuro
apenas  sigo brincando
com a identidade do amanhã
o céu  ainda que cinza
è azul,
meus olhos são como os barcos
mareiam e aportam
todo poema tem vida
talvez uma evasão poética
ou obsessão em direções divergentes
não , não sei....
o solo está sêco
mais semeei flores
 a muitas milhas para trás
a poesia em si esclarecerá
onde está meu jardim
ôh, ôh.  espere,
esbarrei  em uma árvore..
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 20/09/2012
Reeditado em 20/09/2012
Código do texto: T3891691
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