nas paredes da caverna

Eu andei e atravessei

O rio dos esquecidos

Atravessei a montanha

Dos desiludidos, e

Nas atravancas do tempo

Aprendi a andar descalço

Vi a moça presa na floresta

Do medo, vi o homem pobre

Guardando o seu segredo...

Era a eternidade olhando

Seu caldo, sua irreverente

Mentira, sua ingratidão de

Esmalte, seu portão arrebentado

E ao redor de tudo isso

O fogo dançava sombra

Nas paredes da caverna...

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 20/09/2012
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