nas paredes da caverna
Eu andei e atravessei
O rio dos esquecidos
Atravessei a montanha
Dos desiludidos, e
Nas atravancas do tempo
Aprendi a andar descalço
Vi a moça presa na floresta
Do medo, vi o homem pobre
Guardando o seu segredo...
Era a eternidade olhando
Seu caldo, sua irreverente
Mentira, sua ingratidão de
Esmalte, seu portão arrebentado
E ao redor de tudo isso
O fogo dançava sombra
Nas paredes da caverna...