Equilibristas...
Somos trapezistas, equilibristas,
Contistas...tantos istas...
Sem a cara pintada e,
Não disfarçamos o sentimento
Que trazemos no peito.
Somos tristes palhaços
Desmaquiados, descoloridos,
Sem graça alguma e que,
não arranca o riso de uma criança.
Estamos no trapézio do egoísmo
Que pode nos lançar a cada momento
Para o chão sem rede de proteção.
Somos equilibristas na corda
Frágil da vaidade humana
Que cada segundo nos engana
E sempre tem uma trama
Que bambeia essa corda
Lançando-nos na lama.
Ainda por cima, somos malabaristas:
Com bolas ou pratos brilhantes,
Fantasia e gestos exuberantes,
Tentando jogar de um lado para outro...
Com os sentimentos alheios;
Sem solidariedade, e individualistas.
Estamos com cara de bobos
Nessa arena de violência
Somos o nosso próprio leão.
Não temos e não damos o pão.
Saímos nus, tristes, cabisbaixos.
Cada dia e cada passo mais baixo.
Para sair desse picadeiro
com um pouco de dignidade
Precisamos de cordas firmes, novas
Da pacificação
Menos rabugice.
Nesse picadeiro, ao som do pandeiro,
Precisamos afastar o palpiteiro
O justiceiro, também o zombeteiro...
Para vencermos a nós mesmos,
Dessa arremetida dos nossos vários, nós,
Escondidos em cara de palhaço
Que faz da nossa vida um circo
Sem platéia, sem risos nem alegria.
Somos trapezistas, equilibristas,
Contistas...tantos istas...
Sem a cara pintada e,
Não disfarçamos o sentimento
Que trazemos no peito.
Somos tristes palhaços
Desmaquiados, descoloridos,
Sem graça alguma e que,
não arranca o riso de uma criança.
Estamos no trapézio do egoísmo
Que pode nos lançar a cada momento
Para o chão sem rede de proteção.
Somos equilibristas na corda
Frágil da vaidade humana
Que cada segundo nos engana
E sempre tem uma trama
Que bambeia essa corda
Lançando-nos na lama.
Ainda por cima, somos malabaristas:
Com bolas ou pratos brilhantes,
Fantasia e gestos exuberantes,
Tentando jogar de um lado para outro...
Com os sentimentos alheios;
Sem solidariedade, e individualistas.
Estamos com cara de bobos
Nessa arena de violência
Somos o nosso próprio leão.
Não temos e não damos o pão.
Saímos nus, tristes, cabisbaixos.
Cada dia e cada passo mais baixo.
Para sair desse picadeiro
com um pouco de dignidade
Precisamos de cordas firmes, novas
Da pacificação
Menos rabugice.
Nesse picadeiro, ao som do pandeiro,
Precisamos afastar o palpiteiro
O justiceiro, também o zombeteiro...
Para vencermos a nós mesmos,
Dessa arremetida dos nossos vários, nós,
Escondidos em cara de palhaço
Que faz da nossa vida um circo
Sem platéia, sem risos nem alegria.