REMISSÃO


 
Atrás de todo Imperialismo
Que se derrama em sínico e ensaiado sorriso
Em desespero ver-se o homem em tropel de sonhos nulos...
Envenena sua saliva de amargo tramposear...
Na contida pressa de seu desespero
Solta de sua alma o enxofre, a solidão e o medo!
 
E quem não enamorou-se de teu espírito Termântico
Aponte-me quem não bebeu de teu anseio...
 
Cântaro transbordante de óleos rançosos
Extraídos de teus entreveros...
Gotas sofridas de tua descompostura...
Pobre homem traído por sua imagem...
Pobre mortal que chora sua desventura...
 
E quem te viu lobo ferido uivando para a lua
Aponte-me tuas chagas e não tua filáucia obscura...
 
Magister

Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 17/09/2012
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