sai, satã!

Sai demônio, sai satã...

Sai pelas cordas do

Mundo, anda, vai! sob o mar,

Sob o envelope de sangue;

Sob as correntes negras...

Some nos capilares fluidos

Sai e volta ao subterrâneo

Sai, ávido de sono, do escurecer

Do humano, volta pra sua senda

Triste, volta ao seu subterrâneo

De sua glória nos cafundós do inferno,

Retorne a ela, à sua conquista...não

Percebe-se, estrangeiro? Amordaçado?

Some nos arames farpados das lembranças.

Some, satã! Filho do mal, filho da astúcia

Deixa eu sob o sol, envolto ao vento, sob o céu

Do sentimento....vai, satã...suma dos sonhos

De pequeno...

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 16/09/2012
Reeditado em 16/09/2012
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