Meu tempo
O meu tempo chegou
Para compor despedidas grafadas em versos
Tempo das palavras mastigadas na dor
Para não parir impropérios de borrar a flor
Que foi minha longínqua mocidade
Já trajo lagrimas emprenhadas
Pela experiência que esta verdura despreza
E relembro este tempo
Dos silêncios tagarelando meu arrependimento
Pelas luzes que não segui
Porque reinava nos prazeres do momento
E choro
Embebedado pelas nostalgias e consequentes risos
Que amiúde me trazem sono.