Meu tempo

O meu tempo chegou

Para compor despedidas grafadas em versos

Tempo das palavras mastigadas na dor

Para não parir impropérios de borrar a flor

Que foi minha longínqua mocidade

Já trajo lagrimas emprenhadas

Pela experiência que esta verdura despreza

E relembro este tempo

Dos silêncios tagarelando meu arrependimento

Pelas luzes que não segui

Porque reinava nos prazeres do momento

E choro

Embebedado pelas nostalgias e consequentes risos

Que amiúde me trazem sono.

Odibar João Lampeão
Enviado por Odibar João Lampeão em 16/09/2012
Código do texto: T3884702
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