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  Menino...

 

Conte-me se puderes, talvez nem te lembres

Quando a tua alma de Poeta caiu dos céus

Com que idade começastes a sonhar,

a voar em busca de um mundo novo

Mesmo quando não percebias as próprias asas?

Ao longo do tempo dessa preciosa vida

As Tuas asas permaneceram pregadas em sua alma

E será sempre assim...

E por mais que a vida te negue qualquer coisa

Elas estarão afixadas

...E o tempo para os sentimentos puros é infinito

A timidez faz parte do encanto.

O amor receptivo é a sua marca de bondade

De desprendimento com vontade de que o mundo seja feliz!

O mundo causa mesmo lágrimas, às vezes

Nada que a fantasia não conserte.

Quem disse que vais envelhecer? Nunca.

É esse

O milagre da tua vida...

Ser Poeta lhe faz essa eterna criança.

A realidade deve ser aceita assim, linda feito a tua vida.

Que é a minha realidade e sonho.

Sabe aquela Estrela, que mais brilha!

Todas as noites? Quem mais poderia ser senão tu?

Por ela eu me guio e quanto mais caminho em busca de ti

Muito mais preciso seguir-te.    

  

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 15/09/2012
Reeditado em 17/05/2016
Código do texto: T3884010
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