::: Intrínseco ::::

O que levo na imaginação

Ninguém nunca irá saber

Somos mesmo todos assim

Difíceis de compreender.

O que levo na minha memória

É coisa estranha, é cheia de dor

É flor que morreu muito cedo

É lembrança de lápis de cor

O que levo no coração

São poemas da juventude

Um gosto louco por escrita

Que alimenta-me em plenitude

Preciso de silêncio

Preciso de privacidade

Só, um pouco de mim

Pra não viver assim

Apenas pela metade.

Quero a liberdade

De ser, enfim

O que me der vontade.

Ana Luisa Ricardo
Enviado por Ana Luisa Ricardo em 15/09/2012
Reeditado em 15/09/2012
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