::: Intrínseco ::::
O que levo na imaginação
Ninguém nunca irá saber
Somos mesmo todos assim
Difíceis de compreender.
O que levo na minha memória
É coisa estranha, é cheia de dor
É flor que morreu muito cedo
É lembrança de lápis de cor
O que levo no coração
São poemas da juventude
Um gosto louco por escrita
Que alimenta-me em plenitude
Preciso de silêncio
Preciso de privacidade
Só, um pouco de mim
Pra não viver assim
Apenas pela metade.
Quero a liberdade
De ser, enfim
O que me der vontade.