Assistindo o seu cair

Te vi mocinha, te vi menina e te vi mulher

Te vi sorrindo e te vi chorando

Sangrei com tuas escolhas e hoje te vejo arrependida....

Meu Ez anjo,

Nossos caminhos são trilhados por nossas próprias pernas

Ao decorrer de toda jornada existirão múltiplas escolhas

Cabe somente a você tomar a decisão que melhor fará ao teu coração

Porem, terá de ter forças para arcar com as conseqüências de suas escolhas

Tanto mal me fizestes, tudo isso doeu tanto...

Fostes o motivo dos meus poemas mais tristes, minhas palavras mais duras,

Os pensamentos mais mórbidos....

Tu fostes a minha poesia triste, a historia que me enfraquecia

Fostes a causa da minha dor, a causa da minha recaída em fraqueza...

Hoje queres abrigo em meus braços, hoje choras por mim....

O que faço eu com tudo o que foi escrito, apago as linhas versadas por mim?

Tudo bem, as removo de meus poemas, mas como apago das mentes daqueles que a leram?

Não estou falando de poesia meu bem, derrube lagrimas, sofra, chore,

Não importa o quanto se arrependa, jamais poderá mudar o passado,

Tudo que foi dito, tudo que foi feito,

Hoje tua consciência já não mais te cega, e tua lucidez te causa dor

Me fizera mais uma vez mais forte, mais imune,

Tudo passou para mim, nada é como antes, tudo mudou de verdade

Não vale mais a pena pra mim e se você ainda não conseguiu esquecer, infelizmente o problema é somente seu.

Para que ter dó agora?

Por que teria eu pena de você quando não pensou duas vezes para pisar no meu peito?

Tenha uma boa vida sem mim, perdoei todos os seus erros, mas nem a quero mais ao meu lado, nunca errei contigo e tu sabes o quanto é verdade,

Qual o preço de suas escolhas?

Hoje você sente na pele, choras em meus braços,

Vejo-te largada nas esquinas, ouço teus pedidos anseando ter tudo novamente,

Sonhando talvez que minha boa vontade supere o meu bom senso, mas quer saber,

Estou cansado de ser bom assim, afogue nossas lembranças no seu álcool mas aprenda a perder sozinha, a chorar sozinha, pois suas lagrimas nunca mais molharão os meus ombros.

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 21/02/2007
Reeditado em 21/02/2007
Código do texto: T388253